sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Masters do CNLA conquistam sete títulos, 19 pódios e três recordes nacionais

Fim-de-semana memorável para os nadadores Masters do CNLA, que conquistaram nove títulos nacionais e 19 pódios no Campeonato Nacional / Open de Inverno disputado em Sines, nos dias 28 e 29 de Janeiro. A grande prestação dos nadadores do CNLA foi ainda abrilhantada pela obtenção de três recordes nacionais e por um conjunto de melhorias assinaláveis. Estiveram em ação 14 atletas: Susana Mateus, Carmen Malheiros, Marina Pedro e Mariana Lucas (femininos), Jaime Costa, Mauro Inácio, David Gorgulho, Rodrigo Costa, Marco Vantaggiato, Óscar Malheiros, José Costa, António Mestre, Danilo Abdula e Paulo Guerreiro (masculinos), este último em estreia absoluta pelo clube.


Rodrigo Costa (Master D, 40-44 anos) foi o atleta em maior evidência do CNLA, ao sagrar-se tricampeão nacional nos 400 Livres, 100 Bruços e 200 Bruços, com particular destaque para a marca obtida nesta última prova (2:32.50 minutos), que constitui um novo recorde nacional do seu escalão. O nadador foi ainda Vice-Campeão Nacional nos 200 Estilos e 3º classificado nos 100 Estilos. David Gorgulho, na sua estreia no escalão C (35-39 anos), também esteve em grande plano ao conquistar o título nos 200 Costas, com um novo recorde nacional (2:17.59), que lhe valeu a distinção de nadador com melhor performance no seu escalão ao longo do fim-de-semana. Susana Mateus (Master A, 25-29 anos) também esteve em destaque, ao sagrar-se tricampeã nacional nos 100 Costas, 100 e 400 Livres, tendo sido ainda foi Vice-Campeã Nacional nos 200 estilos. Marco Vantaggiato (Master E, 45-49 anos) foi Campeão Nacional em duas ocasiões (200 Estilos e 400 Livres), Vice-Campeão Nacional aos 100 Estilos e foi ainda 3º classificado nos 50 livres. Mauro Inácio (Master B, 30-34 anos) sagrou-se Vice-Campeão Nacional nos 400 e 200 Livres, tendo sido 3º nos 100 Livres. Mariana Lucas (também Master B) foi Vice-Campeã Nacional nos 200 Costas. Nota de realce ainda para a estafeta mista de 4x50 Estilos (Susana Mateus, Rodrigo Costa, David Gorgulho e Mariana Lucas), que se sagrou Vice-Campeã Nacional com 2:05.32, marca que constituiu, no momento, Recorde Nacional da categoria 2 (120-159 anos, referente à soma das idades dos quatro atletas), mas que viria a ser novamente batido, pouco tempo depois, pela estafeta do F. C. Porto. 

No total, os atletas do CNLA obtiveram nove títulos nacionais, foram 7 vezes vice-campeões e alcançaram ainda três “bronzes”, num total de 19 lugares de pódio. De sublinhar ainda nos seus respectivos escalões, Mariana Lucas – 4ª nos 100 Costas, 6ª nos 50 Bruços e 10ª nos 100 Estilos; Marina Pedro (Master A) – 7ª nos 200 estilos, 8ª nos 400 Livres e 11ª nos 50 Mariposa e 100 Estilos; Mauro Inácio (Master B) - 5º nos 50 Livres; Marco Vantaggiato (Master E) – 5º nos 50 Bruços; Danilo Abdula (Master D) – 9º nos 50 Livres e 14º nos 50 Mariposa e 100 Estilos; António Mestre (Master E) – 16º nos 100 Bruços, 23º nos 50 Livres e 25º nos 100 Livres.


Mas tão ou mais importante do que títulos, pódios, ou recordes nacionais, foi a prestação dos “puros Masters” do CNLA, aqueles que nunca tiveram uma carreira na natação enquanto jovens, que começaram há pouco tempo a nadar e a competir, e que lutam diariamente para melhorar e superar barreiras, e que ainda contribuem decisivamente para um fantástico espírito de grupo. São, em suma, um verdadeiro exemplo de dedicação e motivação. Nestes Nacionais, a grande maioria arrasou os seus recordes pessoais e deu mais um passo num percurso que se pretende que seja bem longo. Honra, pois, para as prestações de Carmen Malheiros (Master C, 35-39 anos) – 6ª nos 400 Livres e 100 Costas, 7ª nos 100 e 200 Livres, e 10ª nos 50 Costas; José Costa (Master G) – 6º nos 50 Livres e 50 Costas e 11º nos 100 Livres; Óscar Malheiros (Master E) – 21º nos 200 Livres, 28º nos 50 e 100 Livres;  Paulo Guerreiro (Master F), na sua estreia oficial, deu muito boa conta de si e não acusou a pressão de competir em pleno Campeonato Nacional, deixando em todos a vontade de o voltar a ver em provas com a maior brevidade possível. O “caloiro” do CNLA foi 11º nos 50 e 100 Costas, 16º nos 200 e 400 Livres e 26º nos 100 Livres.

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